Taxa de juro no crédito à habitação diminuiu para 3,385% em julho
20 de agosto, 2025
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,385% em julho, traduzindo uma descida de 9,4 pontos base (p.b.) face a junho (3,479%), indica hoje o Instituto Nacional de Estatística - INE.
Segundo o INE, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,951% em junho para 2,897% em julho, correspondendo a uma diminuição acumulada de 148,3 p.b. desde o máximo atingido em outubro de 2023.
Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,377% (-8,9 p.b. face a junho). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro desceu 5,3 p.b. comparativamente com o mês anterior, para 2,895%.
Já a prestação média fixou-se em 394 euros, valor idêntico ao mês anterior, traduzindo uma descida de 11 euros comparativamente a julho de 2024.
Do valor da prestação, 202 euros (51%) correspondem a pagamento de juros e 192 euros (49%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 5 euros, fixando-se em 636 euros (subida de 3,9% face ao mesmo mês do ano anterior).
No último mês, a parcela relativa a juros representou 51% da prestação média. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 5 euros, para 635 euros, o que corresponde a uma subida de 3,9% em termos homólogos.
O INE avança ainda que o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 593 euros, atingindo 72 270 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio em dívida foi 159 553 euros, mais 2 203 euros que em junho.